terça-feira, 16 de setembro de 2008

ALGUNS POEMAS

ORAÇÃO DA CRIANÇA NA ÉPOCA DE NATAL

Meu Deus!

Eu sou pequena e frágil,

mas eu sou esperta,

Eu sei muito bem quando o Senhor

está presente aqui,

junto com a gente.

Meu Deus!

Faça com que meus pais nunca

briguem.

Às vezes eu acho que nem

eles sabem porque estão brigando.

Quando isto acontece, eu

fico muito triste,

eu tenho medo, não sei bem o porquê

é que eu gosto muito deles

Meu Deus!

Faça com que a minha Escola

seja gostosa e alegre,

Eu sou tão curiosa,

eu gosto tanto de aprender

Sobre as coisas que o Senhor

Colocou no mundo

É que, por muitas vezes, a

professora fala de cosas que

eu não entendo, porque estão

tão distantes de mim!

E ela sofre e eu também sofro,

Talvez seja porque nós,

eu e a professora ficamos

falando sobre coisas que

nem o Senhor deu tanta importância.

Eu queria que ela olhasse

no meu rosto e dissesse:

- Vamos falar sobre o que

há de bom nesse mundo do Senhor.

Eu queria também ter a coragem

de olhar bem no olho dela

e dizer o quanto ela é importante,

o quanto eu a amo e daí

eu abraçaria bem forte e a

beijaria porque eu tenho a

certeza que ela também iria dizer

que me ama!

Meu Deus!

Faça com que eu a minha

professora tenhamos essa coragem!

Meu Deus!

Não deixe que as pessoas

destruam as coisas bonitas

que o Senhor fez:

Os bichinhos, as águas,

as plantas, o ar que eu respiro

todos os dias, e também a criança

que eu sei muito bem que

O Senhor acha que é uma das

Coisas mais bonitas do Mundo!

Meu Deus!

Faça com que eu fique

Sempre alegre e feliz!

Não deixe, por favor que eu

seja contaminada pelo mau humor

e a tristeza de alguns adultos

Meu Deus!

Livrai-nos de todo o mal!

Amém.

P.S.: Tudo o que eu falei é o melhor presente de Natal que eu quero

este ano!

Armando Sérgio da Silva



LENDO A LENDA

Diz a antiga lenda que:

Quem bebeu da água da “Biquinha”

jamais sairá daqui.

Eu, por minha vez,

acho que dificilmente

conseguirá sair daqui quem,

por exemplo:

Circulou pela Deodato

ou pelo Jardim.

Bebeu no Palhaço ou

no Bar do Lanche.

Jogou bilhar na Glória.

Comeu na Cantina Mogiana.

Tomou café no Bar Urupema.

Freqüentou o Cines Avenida,

Parque, Odeon, Urupema

E até o Vera Cruz.

Tocou na fanfarra.

Jogou na Braz-Col.

Nadou no Tietê, antigamente,

é claro.

Viu da cidade a Serra

do Itapeti e,

principalmente quem,

amou, alguma vez,

um mogiano, ou uma mogiana.

É por isso (e por muito mais)

que eu acredito (e tenho a esperança)

de que no futuro uma nova lenda será contada assim:

Quem realmente viveu Mogi,

Jamais sairá daqui!.

Armando Sérgio



JOGRAL – ARMANDO SÉRGIO

Um jogral compõe-se de varias pessoas que:

Ou abrem a boca

Ou fecham a boca

Pode-se abrir

Uma boca de cada vez

Duas bocas de cada vez

Três bocas de cada vez

Quatro bocas de cada vez

Todas as bocas de uma só vez

São permitidos graciosos passinhos

Ora pro lado de cá

Ora pro lado de lá

Ora pra cá

Ora pra lá

Uma vez pra cá

Uma vez num campeonato ginasial

De um jogral muito original

Todos diziam seu nome

E a classe que freqüentavam

Enquanto todos davam

Ora um passinho pro lado de cá

Ora um passinho pro lado de lá

Ora um passinho pra cá

Ora um passinho pra lá

A variação do tom da leitura

É uma das coisas mais duras

A melhor variação

A que alcanço maior oração

É aquele que começa baixinho

Depois vai aumentando

Aumentando

Aumentando

Aumentando

Aumentando

Até que todos ficam coma cara vermelha

E as calças... compridas

Nos festivais de jograis

Quem julga é uma comissão

Que de tão entendidos

Chegam a julgar até dormindo

A vigésima segunda apresentação

Podemos agora definir o jogral

O jogral é a arte devem usar a boca na ora certa

Caso que o cachorro faz por intuição

É que tivemos que ensaiar pra cachorro

Para despedida queremos dizer que estamos muito contentes

Porque formamos nosso grupo de jogral

Assim podemos usar e abusar do nosso:

Imaginação

Imaginação

Imaginação

Imaginação

Acabamos de apresentar o tudo de uma conferência sobre o jogral feita no dia 1 do corrente, no teatro da Escola Industrial pelo professor Armandinho Serginho da Silva.



ELE E ELA – POEMA ERÓTICO SOB ENCOMENDA

ELA TARANTELA NA PASSARELA

É UMA AQUARELA NA TELA

ELE VELEJA CELERE NA RUELA PARALELA

ELA BELA ABRE A JANELA

E DESVELA SUA INTERTELA

ELE REVELA QUERÊ-LA SEM QUERELA

E DELETA A CELA DELA

ELA A PELE DELE RELA

ELE REMELA, E SEM CONTÊ-LA

RELES VAI TÊ-LA

ELA TRELELÉ DESCE NA BANGUELA

ELE ELEVA SUA VELA

ELA FELA E FELA

ELE GRELA E GRELA

ELA É GRELHA E PELADA PELA

ELE LELÉ A ATRELA

ELA SOBRE ELE CELA

ELE APELA SEM BALELA

ELA ESTRÉLA

ELE VÊ ESTRELAS

ELA A VITELA, A MORTADELA,

A MUZZARELA

AO FIM O DELETA

ELE PELO LADO PELADO AINDA PELEJA

ELA DE NOVO BELA NA PASSARELA

ELE, COSTELA DELA

SÓ,NA VIELA PARALELA

ELE COM ELA, CONGELA

ELE SEM ELA ...GELA!




Nenhum comentário: